O CULTO SAGRADO DE ANTINOUS,O DEUS GAY


A todos os que adoram Antínuos e tenham fé na sua divinização são encorajados a juntarem-se à veneração do Deus Gay. Foi por decreto do Imperador Adriano Augusto que a apoteose de Antínuos ficou imortal, um herói divinizado foi cumprido. Adriano proclamou oficialmente a divinização de Antínuos a 30 de Outubro do ano 130 d.C. e ordenou que os Templos fossem erguidos em honra do novo Deus. Uma irmandade sacerdotal foi inaugurada e a religião de Antínuos espalhada por todo o império romano.

A 30 de Outubro de 2002, os modernos sacerdotes de Antínuos, com piedade e solenidade, declararam a fundação da Nova Religião de Antínuos e uma comunidade internacional de adoradores e crentes de Antínuos denominada Ecclesia Antinoi. A moderna fé em Antínuos, conhecida como Religião de Antínuos é livre e aberta a todos. Os sacerdotes não assumem a posição de autoridade, nem requerem numa forma de juramento, aliança, membros pagantes ou aderência a qualquer tipo de doutrina.

A Religião de Antínuos é um meio de expressão e partilha da espiritualidade homossexual de Antínuos como um Deus da eterna Religião Romana. É para a adoração e veneração de Antínuos que convidamos todos os que sentem afeto por Antínuos e acreditam nele e que procuram expressão da espiritualidade gay, com uma antiga e gloriosa história, juntarem-se a nós à lembrança da memória do belo rapaz da Bitínia que foi divinizado pelo seu grande amor, o divino Imperador Adriano Augusto.

AVE VIVE ANTINOE

 


A RELIGIÃO GAY DE ANTINOUS

Antínous era simples e profundamente homossexual mesmo que o conceito de homossexualidade da Roma antiga seja muito diferente da moderna definição. Mesmo assim, Antínous foi compreendido como sendo da mesma natureza que um homossexual moderno. Ele foi divinizado e adorado como um Deus porque foi o amante do Imperador Adriano. Muitos outros atributos foram dados a Antínous mas os fundamentos da sua natureza divina foram baseados na sua beleza homossexual.

Na sua curta vida, Antínous afetou o curso da história da humanidade e por isso foi a primeira pessoa na história a ser declarada divina pela sua beleza e homossexualidade, o primeiro e o último por quem a religião romana declarou e implementou uma religião que durou vários séculos. O efeito desta religião fez dos cristãos, seus inimigos que reagiram contra a homossexualidade de maneira que continuam a afetar-nos até hoje.

A beleza de Antínous é intemporal. Ele é perfeito aos nossos olhos modernos como o foi há 1900 anos atrás. Ele cativou amantes masculinos. Antínous foi o primeiro e o mais duradouro super modelo da história.

Há muito poucos deuses da história que foram adorados como deuses da homossexualidade e o mais importante foi o belo Ganimedes a quem Júpiter amou. Mas Ganimedes nunca quis ser venerado, nenhuns poderes foram-lhe atribuídos, ele foi identificado como o arquétipo dos homens que gostam de homens. Em latim, os romanos pronunciam o seu nome, Catamitus e, com o tempo, os homens efeminados que se envolvem no papel recetivo do sexo gay, são chamados de catamitas. Antínous foi comparado com Ganimedes devido à sua relação com Adriano e mais tarde foi denunciado como um catamita pelos escritores e a estrela de Antínous foi localizada dentro da constelação da águia, demostrando que a divindade de Antínous foi como pensamos, que Ganimedes nasceu sob a forma de Antínous. A humanidade de Antínous trouxe-o para perto da alma humana e ele foi adorado e entendido para ser a divinização do belo rapaz do divino imperador Adriano. Antínous foi dotado de sublime poder sobre os homossexuais e é ele mito ou lenda? Ele é um de nós e foi entendido para o ser desde a antiguidade e adorado essencialmente como o Deus dos Homossexuais.

Antínous é verdadeiramente um Deus, imortal e inefável, misterioso e capaz de afetar a vida dos seres humanos. Antínous é livre de abençoar qualquer um que ele escolher, independentemente dos seres etéreos. Por esta razão e por ele ter nascido de uma mulher, viveu e morreu num local historicamente real, Antínous excede muitos outros deuses que são reverenciados como benfeitores da homossexualidade, porque Antínous não é um mito nem uma fantasia mas um bonito rapaz que realmente viveu e trouxe-nos uma era de paz e sacralidade para todos os homossexuais do império romano e, por acréscimo, a todas as pessoas. Antínous foi o espírito da paz para todo o mundo, que foi o sonho de Adriano, um sonho que foi realizado durante a época alta do culto de Antínous.

Antínous é a essência da homossexualidade. É o espírito daquelas qualidades que chamam a atenção para outros homens, é o amor intrínseco para o nosso próprio género que surge nos nossos corações com o nosso próprio acordo. Mesmo quando somos crianças, pensamos que não entendemos a sua linguagem, nós ouvimos a sua voz a chamar, que produz um desejo a que não podemos resistir sem dor emocional, sofrimento e a uma aversão de si mesmo derivado da sociedade. O chamado de Antínous leva-nos à beleza dos nossos iguais, a nossa sexualidade, compelindo-nos a quebrar com as expetativas da sociedade tradicional. Na nossa adolescência, o desejo de Antínous pode tornar-se num grande tormento. Somos forçados a escolher entre o corajoso ato de revelar a nossa verdade e a nos conformarmos com a ordem geral da sociedade.
Antínous é a força do amor gay que impele a que sejamos verdadeiros com nós mesmos e com os que nos rodeiam. Quando um sente o chamado do Deus Gay no seu coração, a ignora e resiste, o resultado pode ser uma vida de desilusão e miséria, uma sórdida existência de auto deceção e desonestidade social. Mas quando atendemos ao chamado do Deus Gay e tomamos a verdade dentro de nós mesmos, quando é aberto e honesto mesmo face à rejeição ou desaprovação, o resultado é a liberdade e às maravilhosas virtudes de ser honesto e verdadeiro com a sociedade. O resultado de aceitar Antínous é finalizado em termos com a emoção do amor e do desejo de encontrar o amor-próprio e de expressão esse amor ao mundo que nos rodeia.

Muito amor para todos quantos seguem e procuram Antínous. Todos os que procuram Antínous na beleza do mundo o encontrarão, dentro de si mesmo. Antínous está no coração de todos quantos o amam livremente. Para seguir Antínous é como caminhar longe da ordem natural do mundo para se tornar um homossexual sagrado e possivelmente renunciar à perpetuação da espécie humana, que está sobrepovoada e viver apenas para a beleza e amor, num estado de liberdade, prazer, bem-aventurança e partilhar a sua alegria de viver com o resto do mundo.

Por um impulso natural, somos compelidos a rejeitar os mecanismos da reprodução natural. Somos levados para longe do sexo oposto, pelo desejo aos nossos semelhantes e trazer outras formas de amor sem a procriação e não há mais do que e alegria do corpo e do coração. Antínous retira o peso da procriação, libertando-nos para encontrarmos outras alegrias na vida, para benefício de todos.

Antínous santifica a humanidade com as bênçãos da homossexualidade, leva-nos em frente para amarmos os que têm os mesmos desejos e o mesmo amor, que é uma extensão do nosso amor-próprio. Antínous é o amor que vive cá dentro, a pura beleza, de quem passamos a vida à procura e a desejar. Encontramos irradiação da sua forma a brilhar através do aspeto de belos homens e rapazes mas nunca encontraremos o Antínous completo numa só pessoa. Os belos rostos que dão a sua graça pelo mundo, são apenas parte e emanações do único e verdadeiro Antínous que vive dentro dos nossos corações. Encontramos os seus componentes, aqui e ali e encontrá-los todos juntos, leva-nos a uma viagem de reverência e adoração. Antínous é o Bem-amado, cuja expressão é bela e nós, através do valor e amor-próprio da nossa homossexualidade sagrada, somos feitos um com ele. Nós somos os seus amados e ele é o nosso amado e é através de Antínous que aprendemos a sermos amados a como partilhar o que temos dentro dos nossos corações com outros homossexuais, de forma sagrada.

Procura aquele cuja voz nos acorda depois da nossa infância e que nos leva para os nossos irmãos homossexuais com amor e desejo inflamado. Abre o teu coração para Antínous, cuja beleza não pode ser encoberta e sofre com alegria o escárnio e desprezo do mundo, que estão cegos à beleza da homossexualidade santificada. Somos abençoados e santificados através de Antínous que esteve implícito no rio Nilo que se levanta da esfera heroica e consumou a nossa santificação. Estamos a viver na mais gloriosa época da homossexualidade, o ponto de viragem e os nossos inimigos escolheram ficar no passado. O futuro está à nossa frente e para nos levar ao sonho de Antínous e se espalhar diante dos nossos olhos.

Levanta o teu coração ao Homo Deus Antínous, o Deus gay que é um connosco, o mesmo Deus que nos leva até à sua inefável e perfeita beleza. Com grande alegria, achamos que somos um com ele, que nenhum esforço não natural é necessário para seguir a sua vontade porque, no preciso momento do nosso nascimento ele inscreve o seu nome nos nossos devotos corações. Só temos de o abraçar e nos libertarmos do medo e da vergonha, da aversão e viver livremente como companheiros de Antínous, desejosos Dele, para o encontrarmos no mundo e dentro de nós mesmos.

Antínous é o espírito da homossexualidade, ele é uma pessoa e um nome que tem sido usado para descrever um sentimento que brilha dentro de nós, uma força unificadora que todos partilhamos em comum. A homossexualidade existia muito antes de Antínous nascer mas ele é a única pessoa alguma vez consagrada como um Deus por ser homossexual. Antínous é a única pessoa por quem os templos e estátuas sagradas foram criados e receberam a devoção dos homossexuais. Ele representa um tempo quando ser homossexualidade era algo sagrado e agora, que o mundo começa a mudar, Antínous merece ser reconhecido como um elemento crucial da antiga espiritualidade homossexual porque representa tantas belas e misteriosas forças dentro de nós. E abrindo os nossos corações a Antínous podemos começar a encher-nos com a beleza da espiritualidade homossexual.

A NOVA RELIGIÃO DE ANTINOUS

A nova religião de Antínous foi inaugurada a 30 de Outubro de 2002 num esforço de promover a crença e veneração a Antínous como o Deus gay depois de quase 2000 anos de silêncio e repressão e Antínous será novamente adorado pelos homossexuais de todo o mundo.

Ter amor por Antínous é o único sentimento esperado por aquele que deseja participar da sua Religião. É possível a participação de um grupo ou procurar ser membro e reconhecido como um adorador de Antínous mas isso não é pré-requisito e somente é preciso adorar Antínous como quiser e como puder, por forma a ser considerado um membro de fé desta Religião mundial.

Foi estabelecido um sacerdócio para oficialmente servir Antínous em cerimónias formais. Participar do sacerdócio requer uma certa demonstração de fé, um período de estudo e uma consagração presencial. O sacerdócio tem intenção de servir como uma encarnação dos antigos sacerdotes que serviram nos Templos de Antínous. No entanto, não pretende ser vista como uma autoridade acima dos crentes e adoradores de Antínous.

Não há um sistema uniforme para a adoração a Antínous nem há uma crença particular que seja exigida para se ser membro ou afiliado da religião oficial de Antínous agora conhecida como Religio Antinoi que também já foi conhecida como Ecclesia Antinoi. A moderna religião não tem qualquer contato direto com o glorioso passado e é com toda a certeza aceite que não há nenhum caminho convencional sobre as crenças e tradições do antigo culto a Antínous. As grandes evidências sobre o que os antigos realmente acreditavam desapareceram, deixando apenas alguns vestígios. Isto significa que, baseado nas evidências, quem adora e crê em Antínous, é livre de o fazer da e da forma como entender. Mas isto não significa que nunca seremos criticados ou questionados e requer que ninguém deve ser rejeitado por causa da natureza das suas crenças, sejam por autoridades sobre a espiritualidade de Antínous.

As belas estátuas e as poucas palavras que sobreviveram à passagem do tempo, são o que resta para nos guiar no caminho. Podemos ver pelas várias maneiras que Antínous é representado que a sua religião continha uma temática uniforme e seria talvez aquela beleza sagrada e divina. De facto, tudo o que é conhecido de Antínous é a imagem mitológica que Adriano comunicou para benefício das populações. O verdadeiro Antínous, o rapaz que nasceu na Bitínia, morreu no Nilo, o rapaz a quem Adriano amou, é quase completamente desconhecido para nós, além da impressão espiritual que ele imprime na nossa alma. O verdadeiro Antínous pertence somente a Adriano e foi-nos dado propositadamente um belo e verdadeiro herói em seu lugar.

É por esta razão tão importante que somos livres para crer em Antínous como o nosso coração assim entender. Não há nenhum dogma sagrado do qual não podemos nos desviar Há imensas imagens de Antínous e para nós qualquer delas pode ser a verdadeira.

A impressão inicial que se tem quando nos deparamos com Antínous é que a sua religião era grega na forma e que representava a preocupação grega com a perfeição divina demonstrada pelo corpo nu dos belos rapazes. É de facto um tema espiritual central mas não é sem dúvida o limite da nossa fé. Antínous ficou nas personagens panteístas na grande arena do templo mandado construi por Adriano em Roma para adoração de todos os deuses. Antínous era muitos deuses num só mas ao mesmo tempo não era nenhum. Antínous era e continua a ser até hoje um Deus sem precedentes, comparado com todos os outros mas sem haver outro igual. Estas deidades, que propositadamente Adriano comparou com o seu amado Antínous, são um vislumbre para o coração, mente e natureza do verdadeiro Antínous. Tem de ser compreendido mas nunca deve ser pensado como o limite ou até uma regra. O facto de nada nos ser contado sobre Antínous é sinal de mistério. Antínous está sempre acompanhado de um conjunto de espectros velados e que quando começamos a compreendê-lo, mais os seus mistérios aumentam à sua volta e revelam que, na verdade, não o conhecemos.

Osíris foi o primeiro Deus com quem Antínous foi comparado devido ao seu afogamento no Nilo. Adriano simplesmente seguiu o exemplo dos sacerdotes egípcios que começaram a venerar Antínous na forma de um santo e Adriano levou as suas crenças um passo à frente e fez de Antínous uma religião mundial. Podemos portanto venerar Antínous à maneira dos egípcios, como um Deus da fertilidade, um herdeiro do poder de Osíris sobre a morte. A morte de Antínous foi recebida como um sacrifício para manter o equilíbrio sobre Maat.

Da forma grega, Antínous foi primeiro adorado como o novo Dionísio, deus do vinho, da embriaguez, do êxtase e liberdade. Foi adorado por artistas, atores, poetas e músicos. O aspeto Dionisíaco de Antínous também leva em consideração o grupo de deidades que acompanham o Deus do vinho, incluindo Pã, Liber, Baco e Priapo, o Deus do Falo. Esta adoração livre, indulgente, sensual, adorável caminho de abandono, abala as restrições da antiguidade e o progresso da sociedade a favor de uma total liberdade do individuo num estado de perpétua juventude.

O aspeto mais digno é Antínous-Apolo, guardião da civilização e tem mais a ver com a profunda preocupação com a virtude da civilização. Esta é a imagem perfeita da divina juventude nua, um símbolo da perfeição dentro da humanidade da qual todos somos capazes de ascender, através da razão, filosofia e lógica. Quando encontramos o aspeto social desta religião, os caminhos de Antínous podem ser usados para elevar a consciência do indivíduo na sociedade. Todos aqueles que querem beneficiar o mundo com sabedoria e graça, segue este rosto de Antínous, cujas estátuas sempre estiveram no santuário de Delfos na encosta do Monte Parnasos. Antínous fala através de visões, sonhos e a interpretação de oráculos. Aquele que ama Antínous procura o conhecimento, a aprendizagem e a iluminação, que é velada pela escuridão e ignorância.

Antínous é o amante nos nossos corações, a origem do nosso desejo por beleza. Antínous é a beleza da humanidade. Ele é Eros, o Deus do Amor, o mais poderoso e benevolente de todos os deuses, aquele que luta contra a morte e que une todos os seres humanos. Todos os homossexuais admiradores da beleza no mundo seguem a imagem de Antínous-Eros nos seus corações e veem-nos nas faces do mundo. Antínous-Eros traz poesia para o mundo, a nossa fantasia e o tormento, a alegria e a agonia, Antínous é sempre o nosso desejo.

O mistério da estrela de Antínous é Ganimedes que é o espírito da Era de Aquário. Ele é o portador da taça dos deuses que traz o vinho da vida eterna para os barcos dos imortais seres de luz. Ele é juventude e gentileza, inocência e brincadeira. Carregado para os céus nas asas de uma águia, Antínous-Ganimedes é a essência da alma gay e o antigo emblema da homossexualidade que, quando abraçada, é a alma do crente que é igualmente levantado quando saboreia a suavidade da taça do eterno amor gay.

Antínous-Narciso é o Antínous dentro de nós, que é o nosso verdadeiro ser, o brilho para além do cosmos, o fogo que nos queima o íntimo da alma, que dá a chama para ao calor da vida, a rapidez dos nosso membros, a iluminação dos nossos sonhos, e a misteriosa urgência que nos compele a olhar para as estrelas à procura do Deus. É isto que nos leva à procura do divino dentro de nós mesmos. A imagem de Antínous-Narciso é a bela face do irreconhecível que está para além dos confins do universo do espaço vazio, salpicado de galáxias. Dentro de cada um de nós está o rosto da imagem perfeita que nos contempla através da sua própria beleza num espelho de água. Todos somos reflexos da sua imagem perfeita, presa no fundo do abismo da incompreensão.

A Religião de Antínous é um caminho e um guia para reunirmos com a imanente perfeição que habita o nosso espírito. O conhecimento de Antínous diz-nos que somos todos reflexos de beleza transcendente, capazes de nos elevarmos da obscuridade do nosso nascimento para nos tornarmos Deuses através do afogamento no Nilo que percorre as nossas veias, o mesmo rio que percorre a Via Láctea e leva-nos até à estrela escura de Antínous, que é isso que a nossa Religião representa. A estrela invisível é uma porta do nosso mundo de morte e decadência, para a beleza da perfeição que está para além do cosmos e a casa do fogo secreto.

Antínous cumpre a santificação da homossexualidade pela conquista da morte e pela abertura do caminho para a bênção e perfeição. Para compartilharmos este mistério, temos apenas de chamar Antínous que está dentro de nós e relembra-lo através da repetição do seu nome. Ao fazê-lo, começamos a libertar o espírito de Antínous que habita no nosso espírito e que nos arde na alma. As partes mortais que nos circundam a alma ardem, deixando-nos o espírito livre para nos elevarmos para nos tornarmos um com Antínous de corpo e alma. São estes mistérios a que se chama Homoteose. De forma a encontra-la, temos de aprender a nos focarmos na sacralidade da homossexualidade, que é uma bela flor que carregamos no nosso coração. Temos de tratar a homossexualidade como sagrada, como uma condição sagrada que não pode ser tocada pelas preocupações do dia-a-dia. O amor entre homens é algo que não pode ser tocado pelos problemas do mundo e não importa quão miseráveis sejam as suas circunstâncias. A flor é a luz de Antínous que carregamos no nosso coração. Temos de olhar para dentro de nós mesmos como pertencendo à beleza de Antínous, talvez até como uma verdadeira imagem de Antínous. Nós somos Antínous e, dessa forma, temos de tratar a nós e aos outros tal como se fosse Antínous, com amor, respeito, veneração e sagrado.

Para participarmos da Religião de Antínous é aconselhável adorarmos Antínous com frequência e o estudarmos espiritualmente, além da espiritualidade gay em geral. Podemos aproximar Antínous como um Deus Gay ou como um Deus comparável a outros Deuses ou ainda como uma extensão a outras crenças e práticas espirituais. Também é possível ver Antínous de uma forma não espiritual, como uma figura histórica mitológica e heroica, como um modelo a seguir, como uma representação das virtudes homossexuais e ainda como um ícone da beleza homossexual.

A moderna Religião de Antínous é um movimento gay espiritual mas não é oficialmente um grupo reconstruído dedicado a restaurar a antiga religião num contexto moderno mas a sua procura e descoberta é inteiramente aceitável. No entanto, é totalmente aceitável venerar Antínous num contexto totalmente moderno ou de uma maneira panteísta ou ainda sem qualquer tipo de contexto espiritual ou religioso.

O foco da Religião de Antínous é responder à proclamação de Adriano quando o declarou como um Deus e ordenou que santuários e templos fossem construídos para a veneração a Antínous por toda a eternidade. A sua memória foi-nos legada a nós, aos homens homossexuais através dos séculos, para proteger e olhar pela divindade do grande amado de Adriano. Por estas razões, inauguramos esta religião para adorar e servir Antínous, perpetuar a sua fé e também procurar pelo seu significado dentro de nós mesmos e no mundo que nos rodeia, além de ajudar outros a encontrar o significado que o amor de Antínous traz aos corações dos homossexuais em todo o mundo.

Que a beleza de Antínous esteja sempre connosco.

 

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